No próximo dia 22, nossa sócia Ana Frazão participa da 1ª Sexta Jurídica da Escola Judicial do TRT da 7ª Região (EJUD7), promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região.
A programação tem início às 9h, com a palestra “Inteligência Artificial no Poder Judiciário”, ministrada por nossa sócia, Ana Frazão. Em seguida, às 10h30, Rodolfo Pamplona conduz a palestra “Direito Antidiscriminatório do Trabalho”.
A Sexta Jurídica inaugura nova proposta formativa da EJUD7 voltada à promoção de debates relevantes sobre os desafios contemporâneos do Direito, reunindo especialistas de destaque.
O encontro acontece, de forma presencial, no Auditório do TRT-7 (Fortaleza).
Para saber mais e se inscrever, acesse: https://www.trt7.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15759:1-sexta-juridica-da-ejud7&catid=348&Itemid=1471
Ana Frazão analisa decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre a penhora de quotas de sociedade unipessoal
O novo artigo da nossa sócia Ana Frazão para sua coluna no JOTA, “Penhora de quotas de sociedade unipessoal”, analisa decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre a possibilidade de penhorar quotas de empresas com sócio único para quitar dívidas pessoais do empresário.
O Supremo decidiu que é possível essa penhora, mesmo sem divisão formal em quotas, respeitando a escolha do empresário de não ter sócios. Ficou prevista a redução parcial do capital para pagar a dívida ou, em casos extremos, a venda da empresa inteira.
Ana destaca que se trata de mais um caso em que o STJ prestigiou o princípio da preservação da empresa, usando-o como critério central para resolver o conflito entre o sócio único e seu credor, equilibrando proteção ao empresário com a manutenção da atividade empresarial.
Leia na íntegra no PDF abaixo ou no site: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/constituicao-empresa-e-mercado/penhora-de-quotas-de-sociedade-unipessoal
Ana Frazão entrevista Maurício Prado, Diretor Executivo do Plano CDE, sobre a percepção dos indicadores econômicos pela população
No episódio desta semana do podcast Direito e Economia, nossa sócia Ana Frazão entrevista Maurício Prado, Diretor Executivo do Plano CDE.
Um dos objetivos da conversa é entender a distância entre os indicadores econômicos e a percepção dos cidadãos a respeito deles. O entrevistado explica as razões pelas quais os bons índices econômicos da atualidade não são compreendidos pela população, destacando a importância da inflação e da polarização política.
No episódio, são mencionados os papeis da educação, da comunicação social, do fluxo informacional da internet, do “algoritmo do mau humor”, dentre outros assuntos.
O entrevistado também reconhece as preocupações com um cenário em que a discussão econômica séria está perdendo importância para a discussão política cada vez mais polarizada e os impactos dessa nova realidade para as democracias.
Ouça o podcast: https://open.spotify.com/episode/4xl0vCMPKTnhGf3bkYMk07?si=51760f9f218b43aa&nd=1&dlsi=c06e0d75f3114046
Ana Frazão fala sobre o conceito de tecnofeudalismo, em sua coluna no JOTA
Em sua coluna no JOTA, nossa sócia Ana Frazão se baseia no livro “Technofeudalism: what killed capitalism”, de Yanis Varoufakis, para abordar a tese de que vivemos hoje em um tecnofeudalismo que substituiu o capitalismo tradicional.
Varoufakis argumenta que os dois pilares do capitalismo – lucros e mercados – não mais governam nossas economias, dominadas agora pelas big techs e sua capacidade de monopolizar atenção, modificar comportamentos e transformar usuários em “servos digitais”, que criam conteúdos gratuitamente para elas. Em sua teoria, a “atenção” é para as big techs o que a “terra” era para os senhores feudais.
Embora reconheça limitações na tese de Varoufakis, Ana considera a analogia útil para entender transformações atuais que exigem novas abordagens regulatórias, como o Digital Markets Act, para manter a funcionalidade do regime de mercado diante de formas de poder até então nunca vistas.
Leia na íntegra: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/constituicao-empresa-e-mercado/vivemos-hoje-em-um-tecnofeudalismo
Ana Frazão fala sobre o projeto de regulação de inteligência artificial no Brasil, no podcast Direito Digital
O episódio de hoje do podcast Direito Digital é sobre o Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, que estabelece princípios, direitos e deveres para o desenvolvimento e uso responsável da inteligência artificial no Brasil.
A instalação da Comissão Especial na Câmara dos Deputados para analisar o PL, reaqueceu uma série de discursos que desvirtuam o conteúdo do projeto e dificultam a construção de consensos mínimos sobre a urgência de um marco legal claro e democrático para a IA no país.
Com base nas audiências públicas, comunicados de entidades do setor e nas redes sociais de parlamentares e influenciadores é possível identificar três eixos de argumentação que têm dominado os espaços de disputa: (1) narrativas econômico-liberais contra regulação, (2) narrativas ideológicas associando regulação à censura, e (3) narrativas que minimizam os riscos relacionados à proteção de dados.
Nossa sócia Ana Frazão e a professora Caitlin Mulholland discutem sobre como a proliferação de narrativas intransigentes e desinformativas impede o amadurecimento do debate público e desvia o foco do que realmente importa: construir uma regulação democrática, baseada em evidências, que posicione o Brasil como um protagonista global na adoção responsável da inteligência artificial.
Confira o episódio: https://open.spotify.com/episode/42yvLChIJ22qQQ3VgNLogO?si=206ae9ca21e845c6&nd=1&dlsi=73060a1fc95b4fd8
Ana Frazão participa do seminário “Perspectivas e Inovações no Sul Global”, promovido pelo STF
No dia 4 de agosto nossa sócia, Ana Frazão, participa do seminário “Perspectivas e Inovações no Sul Global”, promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, abre o evento abordando a importância de repensar o direito privado sob a ótica do constitucionalismo brasileiros, para enfrentar desafios contemporâneos como as desigualdades estruturais, a proteção de direitos sociais e o acesso ao conhecimento e à saúde em contextos de crise.
Na sequência, ocorre uma palestra magna com a professora Mariana Pargendler, de Harvard, e o professor Kevin Davis, da New York University School of Law.
Ana fala no painel sobre perspectivas e inovações no Sul Global, ao lado de Carlos Gouvêa, Bianca Tavolari e Marta Rodriguez Machado.
O evento acontece de 10h às 12h na sala da Segunda Turma da Suprema Corte. Para saber mais e se inscrever, acesse: https://noticias.stf.jus.br/postsnoticias/stf-sedia-seminario-sobre-perspectivas-e-inovacoes-no-sul-global-com-professores-do-brasil-harvard-e-nyu/
Ana Frazão analisa as consequências da infiltração do crime organizado na economia formal
Em seu novo artigo publicado no JOTA, “A infiltração do crime organizado na economia formal”, nossa sócia Ana Frazão analisa as consequências desse fenômeno que vem se intensificando no Brasil.
Entre os principais problemas identificados está a concorrência desleal, uma vez que os negócios financiados pelo crime costumam apresentar inúmeras vantagens indevidas sobre os demais. Além disso, ela questiona se o déficit de transparência das atuais estruturas societárias não tem sido um poderoso incentivo para essa infiltração.
Ana observa a necessidade urgente de soluções estruturais e multidisciplinares: “há boas razões para se entender que o direito penal, sozinho, dificilmente conseguirá conter a crescente infiltração do crime organizado na economia formal sem que a regulação jurídica da atividade econômica – incluindo as regras jurídicas societárias e de investimentos – faça também a sua parte.”
Leia o artigo na íntegra no site: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/constituicao-empresa-e-mercado/a-infiltracao-do-crime-organizado-na-economia-formal
Ana Frazão fala sobre o uso de IA por advogados e juízes ao O Globo
Em entrevista ao O Globo, nossa sócia Ana Frazão comentou a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada em março deste ano, que orienta juízes e tribunais quanto ao uso de inteligência artificial (IA) com padrões de auditoria, monitoramento e transparência, além da obrigatoriedade de proteção de dados pessoais e respeito ao segredo de Justiça.
Na visão de Ana, “a resolução deixou muitos buracos. A principal preocupação é a possibilidade do juiz usar serviços públicos que não têm nenhuma regra de proteção de dados. Não se dá ao juiz o treinamento adequado para que ele entenda o que é um sistema como esse”.
A reportagem cita casos em que juízes e advogados usaram a IA de forma inadequada, como o juiz do Maranhão que teve aumento de 1.000% na produtividade com sentenças padronizadas e o uso de jurisprudências inexistentes retiradas do ChatGPT em decisões judiciais.
Leia a matéria: https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/07/24/aumento-no-uso-de-inteligencia-artificial-por-advogados-e-juizes-acende-alerta-no-judiciario-que-debate-solucoes.ghtml
Ana Frazão entevista Mário Luiz Possas para falar sobre o cientista político austríaco Joseph Schumpeter
No episódio de hoje do podcast Direito e Economia, nossa sócia Ana Frazão entrevista Mário Luiz Possas, professor titular emérito de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Na conversa, o professor Possas esclarece o papel do economista e cientista político austríaco Joseph Schumpeter para a economia, assim como a importância da inovação e da destruição criativa. Ao tratar da concorrência schumpeteriana, ele mostra as razões pelas quais a metodologia da economia neoclássica é incompatível com a dinamicidade dos mercados.
O professor ainda aborda as diferenças da economia neoschumpeteriana, bem como o papel da regulação e do Direito Antitruste. Na parte final da conversa, ele retoma um de seus famosos artigos – “A cheia do mainstream: comentário sobre os rumos da ciência econômica” – para refletir sobre as críticas à ortodoxia econômica e os rumos atuais da ciência econômica.
Escute o podcast: https://open.spotify.com/episode/21sygaqf0H4Spp1yXYvbLB
Ana Frazão fala sobre a responsabilidade dos sistemas de inteligência artificial pelos danos à identidade
Em sua coluna no JOTA, nossa sócia Ana Frazão fala sobre a responsabilidade dos sistemas de inteligência artificial pelos danos à identidade.
No texto, ela examina uma decisão judicial que condenou o Google a indenizar uma pessoa por informações falsas geradas por sua ferramenta de IA. A vítima foi incorretamente identificada como proprietária de uma plataforma de apostas denominada “7 Games” após dar uma entrevista na qual teria recomendado sete jogos, e recebeu ameaças por e-mail de consumidores das plataformas de apostas.
“Isso acontece porque a maior parte dos LLMs (Large Language Models) simplesmente predizem a próxima palavra, o que os torna fluentes, porém aptos a inventar coisas. Como as palavras são escolhidas com base em cálculos estatísticos – e não com base na verdade – isso pode dar ensejo a inúmeras alucinações”, aponta Ana.
“Erros de diversas naturezas, inclusive os que maculam a identidade das pessoas, não apenas são possíveis como prováveis, podendo causar inúmeros danos àqueles que foram mal interpretados ou erroneamente descritos pelos sistemas de inteligência artificial (…). Daí por que precisamos estar atentos a esse tipo de falha, assim como é dever das plataformas evitar, mitigar e reparar casos evidentes de erros que causam danos aos cidadãos”, complementa.
Leia na íntegra: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/constituicao-empresa-e-mercado/inteligencia-artificial-e-erros-de-identidade